sexta-feira, 28 de maio de 2010

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Hipertexto na escola

Estamos imersos em uma sociedade, cuja evolução tecnológica modifica nossos hábitos e a forma de aprender também é influenciada por todas essas inovações. Se o ser humano muda seus conceitos e forma de ver o mundo ao longo da história, a forma de ensinar e aprender também exige novos paradigmas. É interessante conhecer as últimas descobertas tecnológicas que fazem parte do cotidiano comunicativo dos jovens e suas possibilidades no uso pedagógico.
Sabemos que não basta ter conhecimento de conteúdo para ser bom professor, é necessário saber mediar o conhecimento numa gestão dialógica, contextual e interdisciplinar. Dialógica porque em qualquer ambiente de aprendizagem o diálogo, as interações devem fazer parte do processo, para favorece a troca de experiências, de descobertas, de conhecimentos.
Parafraseando Paulo Freire, aprender não é decodificar, aprender é uma constante descoberta, é construir conhecimentos a partir das informações dentro de um contexto sociocultural, e a forma como é ministrada a prática pedagógica depende do contexto em que os alunos fazem parte, e quais disciplinas serão envolvidas nessa convergência de saberes.
Falar de recursos midiáticos, nos remete aos recursos que a escola possui. Pontuarei aqui os virtuais. Estar ligado ao mundo virtual, pedagogicamente falando, não é apenas acessar a internet, é, além de acessá-la, pensar nos objetivos que o conduziu ao mundo virtual.
Web, messenger, internet, blog, flog orkut, youtube, webdesigner... e muitas outras palavras desse gênero virtual já fazem parte do vocabulário da garotada, mas nem sempre é de domínio da classe docente. Num ritmo acelerado e simultâneo, esses conhecimentos sinérgicos estão penetrando nos poros da educação, de forma que não há escolhas em aceitar ou não, é fato que, obrigatoriamente, precisa de ação urgente, ação em que os alunos não sejam apenas coadjuvantes, e sim protagonistas de uma peça que está em cartaz, e cujos atores precisam entrar em cena nesse teatro chamado escola virtualizada. (Maria da Ajuda)

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Blog como ferramenta de aprendizagem

Vejo o blog como uma ferramenta de apoio a aprendizagem, cujo principal objetivo é processo de conhecimento dialógico, interativo, que pode ser o espaço de divulgação de trabalhos de diversas disciplinas, possibilidade da criação coletiva e a aproximação de alunos e professores são apontadas como as principais contribuições que os blogs podem trazer para o processo de ensino e aprendizagem. Além disso, ao adotar as TICs, e neste caso o blog, como um dos caminhos norteadores da aprendizagem, a escola está cumprindo com uma das suas funções, que é transmitir o conhecimento acumulado pela humanidade e preparar o aluno para a sociedade, com a expectativa de transformação da realidade.
Lendo os textos sobre blogs, achei interessante um artigo em que a afirmação da autora confirma o que mencionei acima. Para ela os blogs “São aplicativos fáceis de usar que promovem o exercício da expressão criadora, do diálogo entre textos, da colaboração”, explica Suzana Gutierrez, da UFRGS. “Blogs possuem historicidade, preservam a construção e não apenas o produto (arquivos); são publicações dinâmicas que favorecem a formação de redes”, completa.
Esses diários eletrônicos são uma ferramenta diferente, com potencial para reinventar nosso trabalho pedagógico e envolver muito mais nossos alunos. Tem grande poder de comunicação: oferecem espaços de diálogo onde os alunos são escritores, leitores, pensadores. Blogs ajudam a construir redes sociais e redes de saberes. Alem disso, é fácil de usar, porém, é interessante pensar que o blog não é algo que se produz e ponto final. A realimentação contínua de um blog depende, fundamentalmente, do interesse que ele desperta e do que está sendo produzido através dele. Se o interesse acaba, se a produção não acrescenta muita coisa, a tendência é que ele esmoreça mesmo.

Abaixo, seguem dicas captadas na internet que ajudarão os colegas do Midias na Educação a utilizarem o blog na escola.

O professor pode utilizar o blog com seus alunos de duas formas, uma delas é criando um blog pessoal e estabelecer indiretamente um vinculo com seus alunos, ou seja, acessam quando tiverem vontade. Na segunda forma, o professor utiliza como complemento pedagógico realmente e atividade didática. Neste caso deixo algumas recomendações: ( é claro que algumas servem para o blog pessoal também, mas outras são essenciais quando utilizadas dentro da instituição)

1. - Insira a questão dos blogs em seu planejamento de aula;
2. - Peça autorização da direção da escola, pois o não conhecimento da escola e também dos pais, pode acarretar problemas legais para todos;
3. - Esteja sempre atento ao que está escrevendo;
4. - Não utilize o nome da escola ou logotipo, sem a devida autorização da instituição;
5. - Não publique fotos dos alunos sem pedir autorização dos pais e da escola;
6. - Nunca chame atenção de seus alunos no blog, isso pode repercutir muito mal;
7. - Deixe claro quando está falando (escrevendo) por você e pela escola;
8. - Estabeleça um código de condutas para seus alunos no próprio blog.
9. - Deixe claro o que pode ser feito com as publicações do seu blog. Pode ser copiado, editado, .... etc.
10. Explique para seus alunos:
11. - “Liberdade com responsabilidade de expressão”. Mas justifique, seja convincente e mostre que mesmo que a Constituição Federal proteja este direito, também protege o direito à honra, à privacidade e à imagem e que o Código Civil, considera que comete ato ilícito que abusa de um direito;
12. - O que é calúnia, injúria e difamação. Ensine que caluniar, injuriar ou difamar alguém é crime e não importa se o fez pela internet, portanto, falar mal do amiguinho é errado.
13. - Deixe claro que sendo menor de idade, seus pais serão responsabilizados;
14. - Só publique fotos de colegas se eles permitirem ( aconselha-se a perguntarem aos pais );
15. - Ao publicarem uma obra, como poesia, letra de música, devem sempre indicar o autor e quando possível, pedir sua autorização;
16. - Que não devem publicar informações pessoais, como endereço, telefone, etc.
17. Ao abordar estas questões estaremos contribuindo não só para o mundo digital, mas também para a questão de cidadania em nossa sociedade.